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Congelamento de espermatozoides: saiba mais

Estamos atualmente debruçados sobre os benefícios do congelamento social de óvulos  e diversos estudos estão sendo feitos sobre a técnica para assegurar a segurança do procedimento. Mas e o tempo de congelamento de espermatozoides conta para o sucesso da FIV? Vamos descobrir!

Apesar do limite de tempo imposto em muitos países para o armazenamento de amostras de sêmen congelado, um novo estudo chinês descobriu que o congelamento de espermatozoides de longo prazo em banco de esperma não afeta os resultados clínicos futuros.

Os resultados são baseados em uma análise retrospectiva de 119.558 amostras de sêmen de doadores de esperma no Human Sperm Bank. Para fins de análise, as amostras foram organizadas em três grupos: aquelas mantidas em criopreservação pelo período entre 6 meses e 5 anos; aquelas armazenadas entre 6 e 10 anos; e aquelas armazenados entre 11 e 15 anos.

O estudo descobriu que a taxa de sobrevivência do esperma após o descongelamento diminuiu de 85% para 73% após 15 anos de congelamento. No entanto, este declínio fez pouca diferença para a taxa de gravidez usando essas amostras para inseminação intrauterina, com taxas de gravidez de 23%, 22,3% e 22,3%, nos três grupos de armazenamento, respectivamente. 

As taxas de sucesso foram similarmente comparáveis ​​quando as amostras de esperma congeladas foram usadas na fertilização in vitro, com taxas de gravidez de 64,2%, 64,9% e 53,4% nos três grupos. Considerando a taxa de nascidos vivos e de abortamento, também não houve diferença significativamente estatística entre os grupos.

Os autores ressaltam que essas altas taxas de sucesso foram alcançadas com esperma de doadores rastreados, o que não é necessariamente representativo na qualidade dos espermatozoides da população em geral.  

Segundo os autores do estudo, os doadores deste banco de esperma estavam em boa saúde, de acordo com  exame físico e avaliação psicológica e não tinham história familiar de doença genética. Em função dessas precauções, as  taxas de nascidos vivos são apropriadas.

“Por isso, as implicações do estudo são muito relevantes:  o armazenamento, a longo prazo, de espermatozoides não parece afetar as taxas de natalidade”, afirma o especialista em Reprodução Humana Pedro Peregrino, diretor da Clínica Venvitre.

Há pelo menos dois relatos na literatura sobre gravidezes bem-sucedidas usando sêmen humano armazenado por mais de 20 anos, o primeiro no Reino Unido, após 21 anos de armazenamento, e o segundo nos EUA, após 40 anos de armazenamento

O estudo chinês encontrou um pequeno declínio, mas estatisticamente significativo, na taxa de sobrevivência espermática durante o período de 15 anos.

Por isso, os pesquisadores recomendam que os bancos de sêmen forneçam espermatozoides de acordo com a sua ordem de criopreservação, pois  muitos estudos mostram que alguns espermatozoides não sobrevivem ao processo de descongelamento.

Doação de Gametas: saiba mais

A demanda pela doação de gametas – óvulos e espermatozoides de doadores – supera a oferta na Austrália. Para descobrir o que pode tornar o recrutamento de doadores mais bem-sucedido, os pesquisadores australianos entrevistaram 1.000 pessoas, perguntando se já haviam doado gametas (óvulos ou esperma) e, se não haviam feito isso, perguntaram os motivos. 

Apenas oito pessoas haviam doado seus gametas. Dos que não doaram, alguns deram motivos que mostravam que jamais cogitariam ser doadores. No entanto, outros indicaram que, em algumas circunstâncias, poderiam estar dispostos a doar.

Quem precisa de óvulos e espermatozoide de doadores?

Na Austrália e em alguns outros países, incluindo Reino Unido, Nova Zelândia e  Suécia , os doadores de óvulos e espermatozoides, não podem ser pagos e devem concordar que sua identidade pode ser conhecida por qualquer criança nascida como resultado de sua doação quando completarem 18 anos. Em outros países, incluindo os Estados Unidos e alguns países da Europa, os doadores podem ser pagos e permanecerem anônimos. 

“No Brasil, a doação de gametas tem caráter gratuito. E a demando por sêmen  e óvulos é muito maior que a oferta, o que ocasionou um grande aumento da importação de sêmen e óvulos nos últimos anos. O procedimento para importar células e tecidos germinativos (sêmen, oócitos e embriões) segue padrões definidos pela Anvisa”, explica o especialista em Reprodução Assistida, Pedro Peregrino, diretor da Clínica Venvitre. 

Os óvulos e espermatozoides doados permitem que pessoas que de outra forma seriam incapazes de ter filhos se tornem pais. Homens em relacionamentos com pessoas do mesmo sexo podem se tornar pais com a ajuda de uma doadora de óvulos e de um útero de substituição. 

Para mulheres em relacionamento com pessoas do mesmo sexo, mulheres solteiras e casais heterossexuais em que o parceiro masculino não produz espermatozoides, o material de um doador torna possível a paternidade. E para as mulheres que, devido à idade, não produzem óvulos viáveis, os gametas doados por uma mulher mais jovem representam uma boa chance de ter um bebê.

Em países onde doadores são pagos para doar seus óvulos e espermatozoides e podem permanecer anônimos, óvulos e espermatozoides de doadores estão disponíveis para aqueles que precisam e podem pagar. 

Mas na maioria dos países onde apenas doações altruístas são permitidas e onde os doadores não podem ser anônimos, há escassez de doadores, como ocorre no Brasil. Isso significa que algumas pessoas que precisam de óvulos ou espermatozoides de doadores precisam entrar em uma lista de espera, tentar encontrar seu próprio doador (amigo ou parente) ou importar o material de bancos estrangeiros.

Vamos aos dados da pesquisa

Sabemos que a maioria das pessoas que doam seus óvulos e espermatozoides são motivadas pelo altruísmo e pelo desejo de ajudar pessoas inférteis a terem filhos. Quando os doadores são pagos, a compensação financeira também é um motivador. 

Mas pouco sabemos sobre as pessoas que não doam. A pesquisa australiana on-line foi atrás dessas respostas. Das 1.035 pessoas que completaram a pesquisa, apenas oito haviam doado óvulos ou espermatozoides. As respostas escritas que os não doadores deram sobre o porquê não doaram óvulos ou espermatozoides foram analisadas e revelaram quatro razões principais:

  • Barreiras: algumas pessoas não podiam doar, talvez porque tivessem feito vasectomia ou fossem inférteis;
  • Objetores de consciência: alguns consideraram que doar óvulos ou espermatozoides era contra suas crenças religiosas ou normas culturais. Alguns fizeram comentários que refletiam uma recusa firme sem mencionar qualquer motivo específico, por exemplo: “De jeito nenhum eu faria isso, nem em um milhão de anos”;
  • Disposição condicional: alguns comentários sugeriram que alguns não doadores poderiam considerar se tornar um doador de óvulos ou espermatozoides se os requisitos específicos fossem cumpridos. Isso incluía coisas como se eles tivessem mais informações sobre o que envolve a doação, se um membro da família ou amigo próximo precisasse de óvulos ou espermatozoides, se eles já tivessem formado a própria família, se um futuro parceiro os apoiasse para doar óvulos ou espermatozoides ou se fossem pagos para doar;
  • Não considerado: algumas pessoas nunca pensaram ou tomaram uma decisão ativa sobre doar ou não. Isso se refletiu em comentários tais como “Nunca pensei nisso” ou “Ninguém me perguntou”. Algumas pessoas deram várias razões para não doar, e às vezes, elas se encaixavam em mais de um tema. O tema mais comum foi a vontade condicional (aproximadamente 65%), seguido pelos temas “não considerado” (aproximadamente 35%) e “barreiras” (aproximadamente 20%). O tema menos comum foi o “objetor de consciência” (aproximadamente 12%). 

Como podemos atrair mais doadores?

“Este estudo mostra que há potencial para aumentar o número de doadores de óvulos e espermatozoides, melhorando a conscientização sobre a necessidade de doadores e como as doações podem ajudar pessoas que não podem ter filhos a tê-los de outra maneira”, defende Pedro Peregrino. 

E, embora o altruísmo seja uma pedra angular na regulamentação de doação de óvulos e espermatozoides, uma compensação razoável por tempo e esforço pode aumentar o número de pessoas dispostas a doar para ajudar outras pessoas a alcançarem a parentalidade.

Doação de sêmen: dificuldades no caminho

Apenas 4% dos homens que  se candidatam a se tornar doadores de sêmen concluem o processo e têm amostras de esperma aprovadas para uso na reprodução medicamente assistida, de acordo com pesquisa publicada na revista Human Reproduction.

A descoberta veio de uma análise do processo de inscrição de doadores, que analisou dados de  11.712 homens nos Estados Unidos e na Dinamarca que se inscreveram em um grande banco internacional de esperma.

55% foram eliminados logo no início porque não devolveram os questionários, faltaram às consultas ou cancelaram a inscrição. 17%  foram rejeitados por motivos de saúde (como doenças infecciosas ou genéticas), 12% por falha na triagem de estilo de vida e 12%  por má qualidade seminal.

Anonimato proibido

Os pesquisadores também descobriram que cerca de 40% dos inscritos para  doação concordaram em disponibilizar suas identidades para qualquer criança nascida de suas doações, pois no Reino Unido, por exemplo, a doação anônima de esperma é ilegal.

Nos Estados Unidos, o Colorado aprovou uma lei que baniu a doação anônima de sêmen e óvulos,  que entrará em vigor em 2025. Mas nenhum outro estado americano até agora proibiu doações anônimas de esperma (ou óvulos).

Anonimato é a regra

No Brasil, a doação de sêmen é voluntária e anônima, sem caráter lucrativo e os homens devem passam por rigorosos exames de saúde antes de serem aceitos como doadores.

“A doação de sêmen é importante  e deve ser incentivada porque permite que as pessoas que têm dificuldades – infertilidade, casais homoafetivos  e indivíduos solteiros – para conceber possam ter filhos”, afirma o especialista em Reprodução Humana Assistida, Pedro Peregrino, diretor da Clínica Venvitre.

Os bancos de sêmen no Brasil funcionam como instituições que coletam, armazenam e distribuem sêmen para os pacientes que necessitam  passar por tratamentos de reprodução assistida.

“Os doadores de sêmen passam por uma série de exames médicos para garantir que o material genético é seguro para uso. Esses exames incluem testes para doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis e hepatite B e C, além de outros testes como os de cariótipo”, explica Pedro Peregrino.

Os bancos de sêmen guardam informações anônimas sobre os doadores, incluindo dados sobre aparência física, histórico médico e educacional. Essas informações são fornecidas aos pacientes que estão procurando doadores, para que eles possam escolher o doador que melhor se adequa às suas necessidades.

Dúvidas dos pacientes com infertilidade

Pacientes com infertilidade têm duas perguntas principais sempre: “quais são as chances de ter um bebê?”  e “quando isso acontecerá?”. Já contamos com dados para dar respostas bem próximas da realidade. Vamos a eles!

Três em cada quatro mulheres que iniciam um tratamento de fertilidade terão um bebê dentro de cinco anos, seja como resultado do tratamento ou após  concepção natural.

Os números emergiram de um grande estudo de coorte, analisando os registros de nascimento de quase 20.000 mulheres em tratamento de fertilidade na Dinamarca, entre 2007 e 2010. A maioria dessas mulheres (57%) teve seu bebê como resultado do tratamento, mas uma proporção significativa (14%) concebeu espontaneamente sem tratamento. Mais da metade (57%) deu à luz dentro de dois anos.

A Dinamarca é um dos poucos países no mundo em que esse estudo pode ser realizado, pois conta com registros completos que reúnem dados de todos os tratamentos de fertilidade (incluindo inseminação intrauterina) e todos os nascidos vivos, portanto, fornece resultados suficientemente robustos para o prognóstico da vida real.

“Segundo os autores, com esses dados em mãos, os especialistas podem oferecer aos pacientes com infertilidade um prognóstico a confiável, compreensível e estratificado por idade no início do tratamento”, explica o especialista em Reprodução Humana Pedro Peregrino, diretor da Clínica Venvitre.

Entenda o estudo dinamarquês

Um total de 19.884 mulheres foram rastreadas nessa análise, com acompanhamento de nascidos vivos aos dois, três e cinco anos. Os resultados mostraram que, após dois anos de tratamento, 57% das mulheres tiveram um bebê, 46% delas conceberam por fertilização in vitro, quando a FIV foi o primeiro tratamento de fertilidade. No entanto, 34% concebeu após inseminação intrauterina (IIU), quando a IIU foi o primeiro tratamento de fertilidade.

Embora as taxas totais de nascimentos tenham aumentado cumulativamente, durante o período de cinco anos do estudo – de 65%, após três anos, para 71%, após cinco anos – essas taxas não aumentaram após a IIU, quando o tratamento foi prolongado além de dois anos (quando a maioria das pacientes havia mudado para a fertilização in vitro). Além disso, 16,6% das mulheres que iniciaram o tratamento com IIU tiveram um bebê após cinco anos por meio da concepção espontânea.

O que auxilia a concepção?

Análises posteriores mostraram – como esperado – que a idade era o maior determinante do sucesso na gravidez. Aos cinco anos, as taxas totais de nascimentos foram de 80% para mulheres com menos de 35 anos, 60,5% para aquelas com idades entre 35 e 40 anos e 26% para aquelas com 40 anos ou mais.

Segundo os autores, no geral, as chances de um nascimento são boas, mas o tratamento bem-sucedido leva tempo. Os pacientes geralmente precisam de vários ciclos de tratamento. E mesmo que a maior chance de concepção seja após o tratamento, ainda há uma chance razoável de concepção espontânea.

Concepções espontâneas após ou entre tratamentos são comuns em todas as causas de infertilidade e em todas as idades, mas são mais comuns em mulheres com menos de 35 anos que iniciaram o tratamento com a IIU. Após cinco anos do primeiro tratamento, 18% dessas mulheres deram à luz, após a concepção espontânea, em contraste com apenas 8% das mulheres acima de 35 anos que iniciaram o tratamento com fertilização in vitro.

“A IIU geralmente é oferecida a casais que têm infertilidade relacionada à anovulação, infertilidade sem causa aparente ou infertilidade relacionada a fatores masculinos leves, que também têm um prognóstico relativamente bom. A IIU é uma alternativa mais amigável ao paciente e mais barata em relação à fertilização in vitro. No entanto, não é tão eficiente quanto a FIV; apenas 34% dos casais que começam o tratamento com a IIU realmente concebem por esse meio e 38% mudam para outros tratamentos, como a fertilização in vitro”, explica Pedro Peregrino.

Os resultados do estudo são robustos e realistas, com base em todos os ciclos de tratamento e nascimentos e com probabilidade de oferecer um prognóstico a longo prazo para cada paciente que inicia o tratamento de fertilidade.

Neste ponto, pacientes com infertilidade de todo o mundo são iguais: não têm ideia de quantos ciclos de tratamento precisarão ou terão que fazer; portanto, um prognóstico baseado em pontos fixos no tempo reflete melhor a perspectiva de concepção e parto do que as taxas de natalidade após diferentes números de tentativas.

Gravidez: o que pode aumentar a probabilidade de gestação

Além de melhorar a qualidade nutricional da alimentação, existem outras dicas que você pode seguir para aumentar a chance de engravidar.

Embora não pareça evidente, cerca de 20% dos casais até 30 anos possuem alguma dificuldade em ter uma gestação. Isso acontece porque existem vários fatores que podem interferir e dificultar o processo de reprodução, como é o caso de doenças, infecções, genética, dentre outros.

Se você se encontra no momento de tentativa da gestação, mas até agora não obteve sucesso, separamos algumas dicas para seguir e aumentar a chance de engravidar. Confira a seguir!

O que é a infertilidade

Você e seu parceiro(a) estão tentando engravidar, porém já faz 12 meses e ainda não tiveram um resultado positivo?

Então é preciso saber se vocês estão fazendo corretamente ou se há algum problema que esteja dificultando o processo.

Isso porque a infertilidade acontece quando o casal está tentando há cerca de 12 meses, sem uso de preservativo ou contraceptivo e com frequência de, em média 3 vezes na semana, mas ainda não obteve sucesso. Esse tempo diminui para 6 meses caso a mulher tenha 35 anos ou mais.

Nesse caso, é preciso investigar algum problema de infertilidade do casal e buscar opções de tratamento da reprodução assistida. Portanto, buscar um médico especialista em reprodução humana é o mais indicado.

Mas, se ainda não bateu esse tempo ou têm feito errado o processo, você pode tentar as dicas abaixo para conseguir aumentar a chance de engravidar. Confira!

6 pontos que podem aumentar a chance de engravidar

Interromper métodos contraceptivos

O primeiro passo para os casais que querem ter filhos é parar de utilizar os métodos contraceptivos, tais como preservativos, pílulas e injeções anticoncepcionais, DIU e outros. Em alguns casos, como das pílulas, o ciclo menstrual pode ficar irregular e demorar um tempo até estabilizar.

Isso não impede que tentem engravidar imediatamente, mas existem mulheres que preferem esperar alguns meses para preparar o corpo e restabelecer os ciclos naturais.

Manter uma alimentação saudável pode te ajudar a crescer as chances de gestação

Outra dica importante e quem nem todo mundo sabe é que manter uma alimentação balanceada, pobre em carboidratos “ruins”, rica em proteínas magras pode ajudar para uma gestação espontânea.

Para evitar alterações no pH vaginal, as mulheres que querem engravidar devem evitar, durante o período fértil, o consumo de carboidratos. Apesar de ser difícil cortar completamente este macronutriente, diminuir alietos a base de farinha branca como o macarrão, pão e o arroz dos pratos principais já é bastante importante.

Os integrais e frutas, apesar de terem carboidratos, possuem vitaminas para quem quer engravidar essenciais para a saúde das futuras mamães e seus bebês.

Acompanhar e entender o ciclo menstrual

período fértil acontece no meio do ciclo menstrual e dura cerca de 6 dias. Geralmente, se inicia 5 dias antes da ovulação.

Dessa forma, existem alguns dias por mês que a mulher pode engravidar. Ter relações sexuais no dia da ovulação ou 4 a 5 dias antes da liberação do óvulo aumenta as chances de concepção.

E, para identificar os dias com mais chance de engravidar, você pode anotar em um calendário os dias da menstruação, para poder fazer o cálculo exato.

Existem alguns aplicativos para celular que inclusive facilitam esta etapa. Um teste de ovulação também pode ser realizado, para ajudar a identificar a duração do ciclo e a data da ovulação.

Evitar maus hábitos

Existem alguns hábitos, inclusive alimentares, que podem comprometer a fertilidade, tanto masculina quanto feminina. É o caso, por exemplo, do consumo excessivo de cafeína, que dificulta a absorção de cálcio e ferro.

Consequentemente, a capacidade fértil é prejudicada. Além disso, evitar fumo, álcool e drogas recreativas antes e durante a gravidez é essencial interromper estes maus hábitos para aumentar a chance de concepção.

Manter atividade física regular também pode aumentar a chance de engravidar

prática regular de atividades físicas ajuda a melhorar a circulação sanguínea e reduz o estresse e a ansiedade, além de ajudar no controle hormonal.

Considerando que os hormônios têm uma função muito importante na liberação dos gametas femininos e masculinos, largar o sedentarismo e praticar algum esporte pode ser essencial para quem quer aumentar a chance de engravidar! O ideal é se exercitar pelo menos 30 minutos diariamente ou de 2 a 3 vezes na semana por 1 hora.

Manter a rotina ginecológica em dia

Realizar periodicamente a rotina ginecológica, bem como controles hormonais, principalmente da tiroide e prolactina é super importante.

Afinal, alterações desses hormônios podem influenciar no bom funcionamento do ciclo menstrual e ovulação. O próprio ginecologista também poderá fazer perguntas para avaliar os hábitos e a saúde dos pacientes, bem solicitar exames.

Caso haja necessidade, ele fará a prescrição de remédios, indicar suplementos, analisar a necessidade de interromper o uso de medicamentos e outros. A consulta médica é muito importante, pois é neste momento em que será possível identificar qualquer doença que possa diminuir sua chance de engravidar espontâneamente.

Mesmo com essas dicas, 10-15% dos casais tem dificuldades em engravidar. Se isso acontecer, procure um especialista de reprodução humana e infertilidade para realizar uma investigação completa e estudar a melhor estratégia para realizar o seu sonho de engravidar.

Infertilidade secundária: quando o segundo bebê não vem

Infertilidade secundária é um tema emergente que precisamos discutir. Ter engravidado naturalmente uma vez, com facilidade, não é garantia de que o mesmo acontecerá uma segunda vez. Ser incapaz de ter um segundo filho pode gerar um estresse enorme para o casal.

Muitas pessoas nunca ouviram o termo “infertilidade secundária”. Mas, segundo estimativas de um estudo canadense, cerca de um em cada seis casais que já têm um filho não engravidam depois de um ano de relações sexuais desprotegidas.

Muitos acreditam que por terem tido uma primeira gravidez bem-sucedida poderão ter outras iguais. Mas isto nem sempre é verdade. O importante neste processo é saber o momento adequado de buscar auxílio do especialista em reprodução assistida.

“A maioria dos casais não espera ter problemas para dar continuidade à família. Este tipo de situação é menos compreendida pelos mais próximos do que os casos de infertilidade primária. É  como se o casal não tivesse o direito de ficar triste por não conseguir a segunda gravidez, uma vez que já tem um filho”, explica o especialista em Reprodução Humana, Pedro Peregrino, diretor da Clínica Venvitre.

Causas da infertilidade secundária

As causas da infertilidade secundária são, muitas vezes, as mesmas da infertilidade primária:

  • Problemas de ovulação, incluindo Síndrome do Ovário Policístico (SOP);
  • Endometriose;
  • Aderências pélvicas;
  • Miomas uterinos ou pólipos;
  • Baixa reserva ovariana;
  • Baixa contagem de espermatozoides;
  • Problemas ejaculatórios.

Essas condições podem se desenvolver por várias razões. Uma cesariana anterior, infecções, ganho de peso e até mesmo a idade podem afetar adversamente a saúde reprodutiva de uma mulher. Os homens também podem apresentar dificuldades como resultado de estresse, idade ou outros problemas semelhantes.

Tratamento

“Mulheres com mais de 35 anos que tentam ter um segundo (ou terceiro ou quarto) filho devem considerar consultar um especialista em infertilidade após seis meses de tentativas, em vez do recomendado de um ano para as mulheres mais jovens”, orienta Pedro Peregrino.

O estresse da infertilidade secundária na vida e nos relacionamentos de um indivíduo pode ser significativo. Pode ser difícil encontrar apoio da família e dos amigos, especialmente quando uma mulher ou casal já tem filhos. Sentimentos como “você deve ser grato pelo que você tem”, ou “apenas continue tentando”, quase nunca servem como conselhos ou apoio úteis.

“É muito importante que os pacientes com infertilidade secundária saibam que eles não estão passando por esse momento difícil sozinhos e que o especialista em infertilidade pode ajudá-los a enfrentar esse problema”, destaca o diretor da Vivente.

O consumo de álcool afeta a fertilidade?

Há problema em beber enquanto você está tentando engravidar? O consumo de álcool pode interferir ou atrapalhar a gravidez? Sendo assim, quanto de álcool é seguro beber? E,  já ter bebido muito no passado interfere na  fertilidade no presente?

Alguns casais engravidam sem nem tentar, enquanto outros tentam por meses ou anos. Acrescente a isso o fato de que existem fatores aparentemente infinitos que podem afetar a fertilidade de homens e mulheres e que  estão fora de nosso controle. Não é de admirar que planejar  a gravidez possa ser tão estressante.

Dito isto, existem certas escolhas de estilo de vida que contribuem para a fertilidade (e infertilidade) que estão sob nosso controle. Geralmente, as coisas que contribuem para a saúde geral também contribuem para a fertilidade – fazer exercícios regulares, adotar uma dieta equilibrada e não fumar são importantes.

“Existem algumas evidências de que o consumo excessivo de álcool pode afetar negativamente a fertilidade a curto e a longo prazo. Nenhuma surpresa aqui: se você e seu parceiro estão tentando engravidar, ou se você espera engravidar algum dia, evite beber muito”, afirma Pedro Peregrino, especialista em Reprodução Assistida, diretor da Clínica Venvitre.

Para esclarecer esses conceitos, as Diretrizes Dietéticas  Americanas definem o consumo moderado como até um drinque por dia para mulheres e até dois drinques por dia para homens. O Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo define o consumo excessivo de álcool como cerca de quatro drinques para mulheres e cinco drinques para homens em um período de cerca de duas horas, cinco ou mais vezes por mês.

Efeitos do álcool

Para as mulheres, há algumas evidências científicas de que o álcool pode causar mudanças na regulação do ciclo e na ovulação no contexto de uso pesado e crônico. E alguns estudos sugerem que o consumo crônico e pesado pode levar à diminuição da reserva ovariana.

O uso pesado de álcool tem um efeito semelhante na fertilidade masculina. Com o uso pesado, alguns estudos mostraram uma diminuição nos hormônios que levam à produção de testosterona e esperma.

“A verdade é que ainda temos muito a aprender sobre como o álcool afeta o sistema reprodutivo ao longo da vida. Não há muitos estudos avaliando os efeitos fisiológicos do consumo de álcool na fisiologia reprodutiva. Não há uma forte associação entre beber pouco e moderadamente e  infertilidade para a maioria das pessoas”, explica o médico.

Em outras palavras, um histórico de consumo moderado de álcool provavelmente não atrapalha suas chances de engravidar.

Mas há também pesquisas que defendem a exclusão total do consumo de álcool. Os autores de um estudo de revisão de 2017 na revista Fertility Research and Practice analisaram o efeito do álcool nas taxas de Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal, risco de perda fetal e risco de natimorto. Em sua conclusão, eles recomendam que as mulheres evitem o álcool completamente enquanto tentam conceber e durante a gravidez, “já que nenhuma ‘dose segura’ foi identificada e os efeitos para o feto podem começar logo após a implantação”.

“O álcool é um dos muitos fatores que afetam a fertilidade. O único fator de estilo de vida que sabemos com certeza que afeta a fertilidade é o tabagismo. Mas medir  o impacto de outros fatores não é tão simples”, observa o especialista em Reprodução Assistida.

Dieta e exercício, por exemplo, são sempre importantes ao tentar conceber. No entanto, há uma percepção equivocada de que, se você estiver se exercitando e comendo bem, é menos provável que tenha infertilidade.  Na verdade, saúde reprodutiva nem sempre é sinônimo de saúde geral. Em outras palavras, você pode estar fazendo “tudo certo” e ainda  assim ter problemas para engravidar.

De volta à bebida, no entanto… “A conclusão é que não sabemos exatamente como o álcool afeta a fertilidade. É improvável que o uso de álcool no passado tenha um grande impacto em sua fertilidade hoje, e até mesmo beber pouco ou com moderação enquanto tenta conceber provavelmente não interfere no processo. Mas, se você está tentando engravidar há vários meses ou anos sem sucesso, você pode tentar cortar o álcool,  além de procurar o especialista em Reprodução Assistida”, recomenda Pedro Peregrino.

Problemas genéticos afetam a fertilidade!

Estima-se que aproximadamente 50% dos casos de infertilidade sejam causados por problemas genéticos. A história familiar desempenha um papel relevante quando se trata de certas condições que podem levar à infertilidade. Além disso, os cientistas ainda estão trabalhando para descobrir como a genética pode afetar os problemas de fertilidade.

Alguns especialistas dizem que os pesquisadores ainda não sabem o que causa a infertilidade em cerca de 20% a 30% dos casos,  quando a reserva ovariana, a função do sêmen, as trompas de Falópio e o útero são testados e parecem estar funcionando normalmente. Outros médicos suspeitam que esses casos podem de alguma forma estar relacionados aos fatores de comportamento e estilo de vida, como nutrição, peso, exercícios e até níveis de estresse.

Listamos, a seguir, as descobertas sobre como os problemas genéticos podem ou não afetar as suas chances de engravidar:

Anormalidades cromossômicas e doenças genéticas

Vamos começar com o que sabemos com certeza: muitas pessoas são incapazes de conceber ou levar uma gravidez a termo com sucesso devido a anormalidades genéticas e cromossômicas. O que isso significa é que alguns indivíduos herdaram uma condição que pode prejudicar o desenvolvimento das células espermáticas ou tornar quase impossível que um embrião se implante ou se desenvolva normalmente no útero.

Existem alterações cromossômicas, onde parte de um cromossomo está faltando, e mutações, que envolvem mudanças no DNA. Há também translocações, quando pedaços cromossômicos se ligam ao cromossomo errado. Pode haver inversões, onde o cromossomo está de cabeça para baixo, e, também algo chamado aneuploidia, caso em que há muitos ou poucos cromossomos. Problemas genéticos podem ser transmitidos pelos pais ou podem ocorrer no feto espontaneamente, sem qualquer razão.

“Se alguém é portador de um cromossomo irregular, o embrião pode receber informações genéticas ausentes ou extras, o que pode resultar em aborto espontâneo ou outro problema reprodutivo”, explica o especialista em Reprodução Assistida, Pedro Peregrino, diretor da Clínica Venvitre.

Vale a pena notar que essas anormalidades podem ocorrer aleatoriamente em um feto de pais cromossomicamente normais, mas várias também são transmitidas entre gerações. Por exemplo, se sua mãe tem um cromossomo X anormal, você tem 50% de chance de herdar esse cromossomo X irregular, aponta o Instituto Nacional de Saúde.

Existem também doenças raras e hereditárias de um único gene, como a síndrome do X frágil, a fibrose cística (FC) e a doença de Tay-Sachs, que podem levar a problemas genéticos e potencialmente causar problemas de fertilidade.

Endometriose e miomas têm múltiplas causas

Não há uma resposta definitiva sobre o quanto a endometriose é resultado da genética. Essa condição é considerada multifatorial, o que significa que há fatores ambientais, herdados e adquiridos em jogo.

Com a endometriose, a genética é incompletamente compreendida. Provavelmente há vários genes envolvidos, por isso é difícil identificar essa causa genética específica. “Em geral, há um risco aumentado se você tiver familiares de primeiro grau com endometriose. Se, por exemplo, sua mãe ou irmã tem endometriose, você tem aproximadamente cinco a sete vezes mais chances de ser diagnosticada com a doença do que uma mulher que não tem um parente próximo a ela com endometriose”, diz  Pedro Peregrino.

O mesmo vale para os miomas, que são tumores pequenos e benignos que crescem no interior da cavidade uterina e impedem a fixação do embrião. Se sua mãe ou irmã tem miomas, você tem um risco ligeiramente maior de tê-los também – mas, novamente, não é uma garantia. E certas populações, como a negra,  são cerca de três a quatro vezes mais propensas a desenvolver miomas uterinos.

A idade da menopausa tende a se repetir nas famílias

A idade e a velocidade com que os óvulos declinam provavelmente também têm um componente genético. Alguns especialistas acreditam que a idade em que sua mãe experimentou a menopausa é um dos melhores preditores de quando você passará pela menopausa.

“A idade da menopausa tende a se correlacionar muito bem entre os membros da família. Se você tem um membro da família que passou pela menopausa mais cedo, corre um risco maior de sofrer da mesma perda precoce do potencial reprodutivo”, alerta o diretor da Clínica Venvitre.

Algumas mulheres experimentam insuficiência ovariana primária, na qual a menopausa começa antes dos 40 anos. Pesquisas descobriram que em 10%  a 15% dos casos de menopausa precoce, havia um membro imediato da família com a doença.

Síndrome do ovário policístico geralmente é uma condição genética

síndrome do ovário policístico (SOP), um desequilíbrio hormonal que causa cistos e períodos irregulares, é uma das causas mais comuns de infertilidade. Estudos mostraram que a SOP é fortemente influenciada pela genética, embora também haja contribuições ambientais.

“Definitivamente há uma predisposição genética para SOP que é provavelmente maior do que a de endometriose e a de miomas. Alguns estudos mostraram que até 40% das irmãs podem ter alterações hormonais semelhantes ou problemas consistentes com a SOP”, diz o diretor da Venvitre.

Vitaminas para engravidar: entenda a importância

Você sabia que as vitaminas para engravidar podem te ajudar a conseguir uma gestação mais rápido?

Já sabemos que uma boa alimentação e a ingestão de vitaminas é fundamental em qualquer fase da vida. Afinal, ser saudável é importante para LONGEVIDADE e não só para engravidar.

Portanto, as vitaminas são responsáveis por regular diversas funções do organismo, sendo substâncias extremamente importantes para a saúde. E apesar disso, o corpo humano só produz naturalmente a vitamina D, as outras devem ser ingeridas.

Confira a seguir qual a relação entre vitaminas e gestação e quais delas podem te ajudar a realizar seu sonho de engravidar mais rapidamente. Boa leitura!

Entenda a importância das vitaminas para a fertilidade

Uma das causas dos problemas de infertilidade é a baixa qualidade nutricional da alimentação. Por esse motivo, uma simples mudança nos hábitos alimentares pode ser o suficiente para realizar o sonho de ter um filho e uma gestação mais saudável.

As vitaminas para engravidar podem ser encontradas em suplementos e alimentos variados. No caso de suplementos, é importante buscar auxílio médico antes de começar a ingestão. Isso porque apenas um especialista pode indicar qual suplemento tomar, bem como a dosagem.

Entretanto, é bastante recomendado que as vitaminas para tomar antes de engravidar sejam incluídas na dieta para dar uma força para a fertilidade. A relação dos complexos vitamínicos com a fertilidade, é que, segundo alguns estudos, a ação antioxidante pode melhorar a qualidade dos gametas (óvulos e espermatozoides).

Afinal, apenas a mulher deve consumir vitaminas para engravidar?

O homem também pode e deve mudar a sua alimentação e procurar consumir vitaminas, facilitando o processo de concepção. Isso porque existem vitaminas para quem quer engravidar que ajudam a aumentar a quantidade e vitalidade dos espermatozoides. Ou seja, não é somente a mulher que deve fazê-lo.

Uma boa alimentação que contenha todos os nutrientes necessários influencia no funcionamento de todos os processos do organismo, inclusive a fertilidade:

Conheça as principais vitaminas que podem ajudar a aumentar as chances de engravidar

Conheça a seguir uma lista de vitaminas que têm importância na hora de aumentar as possibilidades para uma gestação natural e saudável.

1) Ácido fólico (VITAMINA B9)

Esta vitamina é muito popular tanto para as mulheres que já estão grávidas, quanto para as que estão tentando. Isso porque ajuda na formação do bebê, evitando malformações no sistema nervoso central, por exemplo.

Acredita-se que também exerça um efeito positivo sobre a qualidade dos óvulos. A vitamina B9 também já atua preparando o organismo para uma possível gestação.

Algumas fontes da vitamina B9 são grãos integrais e os vegetais, como espinafre, brócolis e acelga. É importante também tomar suplementos de ácido fólico, uma vez que é difícil obter a quantidade necessária da vitamina apenas com a dieta. Assim, é recomendado começar a ingerir o ácido fólico 3 meses antes de tentar engravidar, além de ingerir durante a gestação, principalmente no primeiro trimestre.

2) Complexo B

Para estimular a fertilidade e aumentar as chances de gravidez, existem diversos tipos de vitaminas pertencentes ao complexo B que são fundamentais. São elas:

Vitamina B6

Essa é uma vitamina hidrossolúvel, essencial para o funcionamento correto do organismo e para ajudar a fertilidade nas mulheres. Além disso, a vitamina B6 é um regulador hormonal que equilibra os níveis de progesterona. Dessa forma, também é fundamental para a gravidez, evitando abortos espontâneos e permitindo uma gestação mais tranquila. A vitamina B6 pode ser encontrada em carnes, laticínios e ovos.

Vitamina B12

A fertilidade feminina tem uma ligação direta com a saúde e o bem-estar do organismo. Por esse motivo, a vitamina B12 é essencial para combater a anemia e manter as células sanguíneas saudáveis. A B12 é considerada uma entre as vitaminas para engravidar porque é muito importante para as mulheres que não conseguem identificar o período fértil ou não ovulam regularmente. A vitamina B12 pode ser encontrada em mariscos, queijos, fígado, ovos, salmão e caranguejo.

3) Vitamina C

A vitamina C ajuda na manutenção de um sistema imunológico forte, com uma absorção maior do ferro no organismo. É um potente antioxidante, combatendo os radicais livres que podem levar a envelhecimento celular e danos ao DNA. A vitamina C estimula ainda produção de colágeno, sendo ótima para auxiliar na cicatrização. Além disso, participa da manutenção dos níveis de progesterona, fundamentais para uma gestação bem sucedida. Pimentão, couve, brócolis, frutas cítricas e outras, como acerola, caju e goiaba são algumas das fontes da vitamina C.

4) Zinco

O zinco auxilia o organismo feminino a fazer um uso mais eficiente do estrogênio, possibilitando o correto desenvolvimento do óvulo. A falta desse mineral no corpo das mulheres reduz a capacidade do óvulo fazer a divisão celular para ser fertilizado. O mineral pode ser encontrado nos frutos do mar, feijão, grão de bico, soja, carne vermelha e laticínios.

5) Ferro

Presente no espinafre e em carnes, o ferro ajuda na produção dos glóbulos vermelhos. Dessa forma, é importante para evitar a anemia e promover a adequada oxigenação dos órgãos, inclusive do aparelho reprodutor. Além disso, mulheres com anemia estão mais propensas a ter óvulos não saudáveis.

6) Selênio

O selênio contribui como um antioxidante, combatendo os radicais livres. Contudo, se combinado com a utilização de vitaminas, tem uma maior eficiência. Este é um mineral bastante encontrado na natureza. Ele é essencial, trazendo benefícios para o organismo de crianças e adolescentes. Em adultos, o selênio também é muito importante para a conservação de órgãos vitais, como o coração.

Este mineral pode ser encontrado em vários elementos, principalmente pães, frango, peixes, queijo, arroz e macarrão. Além, é claro, da castanha do Pará, que contém uma quantidade maior de selênio. Outras opções são amendoim, castanha de caju e nozes.

Quando se trata de fertilidade, o componente é bom tanto para mulheres quanto para homens. No organismo feminino, o selênio ajuda a combater os abortos recorrentes. Mulheres podem perder involuntariamente o bebê por conta de uma baixa significativa do mineral. Já para os homens, como o selênio contribui para melhorar a circulação, inclusive da bolsa escrotal. Isso faz com que os espermas ganhem força na hora da fecundação.

7) Vitamina A

Essa é uma vitamina importante para a produção dos hormônios masculinos, como a testosterona. Assim, a deficiência da vitamina A pode alterar a morfologia e quantidade de espermatozoides, influenciando negativamente na fertilidade e qualidade do sêmen. A vitamina A pode ser encontrada em frutas, laticínios, verduras verde-escura, peixe e ovos.

8) Vitamina E

A vitamina E é um composto lipossolúvel que fortalece a produção e melhora a qualidade dos espermatozoides. Apresenta um potente efeito antioxidante que combate os radicais livres e o consequente envelhecimento celular e danos ao DNA. Além disso, ela promove a produção de gametas masculinos. Para ingerir essa vitamina, pode-se inserir na dieta óleo de girassol, espinafre, nozes, amêndoas, avelãs, amendoim e cereais integrais.

9) ÔMEGA 3, 6 E 9

Sabe-se que o ômega 3 combate o estresse oxidativo e isso, a longo prazo, tem como resultado gametas com uma qualidade maior. Estas 3 substâncias melhoram a função do sistema imunológico e reduzem o envelhecimento celular, contribuindo, ainda, na melhora do perfil lipídico (níveis de colesterol e triglicerídeos). Peixes como salmão, atum e sardinha são ricas fontes de ômega 3. Ômega 6 e 9 podem ser encontrados em nozes, castanhas, azeite, óleo de milho e soja.

10) Potássio

Este é um sal mineral muito importante para o equilíbrio do pH, força muscular, atividade enzimática e o correto funcionamento do sistema cardiovascular e dos nervos. Ele ainda ajuda a manter os fluidos e eletrólitos no corpo equilibrados. Dessa forma, é um nutriente vital no sêmen. Algumas fontes de potássio são banana, abacate, beterraba, batata doce, molho de tomate, espinafre, aveia e outros.

11) Licopeno

O licopeno, que dá brilho e coloração vermelha para o tomate pode contribuir para a fertilidade masculina, aumentando a contagem de esperma em até 70%. Por ser antioxidante, este nutriente ainda diminui a produção de radicais livres. Ele também pode ser encontrado na melancia, goiaba vermelha e chá-verde.

Saiba se os suplementos vitaminícos podem ser um aliado para engravidar

Além da alimentação, casais que enfrentam dificuldades para engravidar devem buscar auxílio médico. O profissional especialista pode recomendar suplementos vitamínicos, a fim de suprir alguma deficiência de vitaminas pré existente. Esses suplementos não têm o objetivo de aumentar a fertilidade especificamente, mas sim corrigir tal deficiência e, possivelmente, melhorar o potencial reprodutivo do casal.

Mesmo com uma dieta alimentar saudável, 10-15% dos casais tem dificuldades em engravidar. Se isso acontecer, procure um especialista de reprodução humana e infertilidade para realizar uma investigação completa e estudar a melhor estratégia para realizar o seu sonho de engravidar.

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