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ICSI: O que é e qual a diferença com a FIV clássica?

Você sabe a diferença entre ICSI e FIV e quando cada uma é indicada? Descubra agora mesmo! 

A busca pela realização do sonho da gravidez em meio a desafios da infertilidade encontra na Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) uma aliada inovadora e fundamental. A sigla ICSI não apenas denota uma técnica, mas simboliza um marco na evolução da medicina reprodutiva, onde a precisão e eficácia dessa abordagem ganham destaque. 

Em um contexto onde a qualidade ou quantidade de espermatozoides pode comprometer a fertilização natural, a ICSI emerge como uma resposta personalizada e direta, oferecendo esperança a milhares de casais em sua busca pela parentalidade. 

Neste artigo, o intuito é elucidar o que é a ICSI, assim como suas principais diferenças em relação ao método convencional da fertilização in vitro, ampliando as possibilidades para pessoas que desejam concretizar o tão esperado sonho da gravidez. Leia o artigo até o final!

O que é ICSI? 

ICSI, ou Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides, é uma técnica avançada utilizada em procedimentos de fertilização in vitro (FIV). A sigla ICSI, proveniente do termo em inglês "Intracytoplasmic Sperm Injection" ou, em português, "Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides", representa um marco na busca por soluções eficazes para casos específicos de infertilidade.

Esta técnica é empregada em situações de fator masculino grave, em que desafios específicos relacionados à qualidade ou quantidade de espermatozoides podem comprometer a capacidade natural de fertilização. A ICSI se destaca por sua capacidade de superar obstáculos, oferecendo uma intervenção direta e personalizada para casais que enfrentam dificuldades na concepção.

É importante destacar que apenas uma cuidadosa e minuciosa avaliação médica com um especialista em fertilização pode definir a necessidade do uso desta técnica. Enquanto isso, veja como essa técnica funciona, assim como suas principais diferenças do método tradicional da FIV.

Como funciona a ICSI? 

Durante a etapa de coleta de óvulos e espermatozoides, a tentante passa por uma estimulação ovariana controlada para a produção de múltiplos óvulos maduros, os quais são posteriormente colhidos através do procedimento de punção folicular. 

Durante o processo, a preparação dos espermatozoides é uma fase crucial, envolvendo a coleta do sêmen do cônjuge ou de um doador. Em laboratório, os espermatozoides passam por um processo de preparação, visando a seleção dos mais móveis e saudáveis.

Após isso, a etapa mais distintiva da ICSI é a injeção direta de um único espermatozoide no óvulo, realizada por meio de uma agulha fina especializada. Esse processo ocorre no citoplasma, a parte interna do óvulo.

Diante disso, os óvulos fertilizados, agora conhecidos como zigotos, são incubados em condições controladas após a injeção. O desenvolvimento subsequente dos embriões é monitorado ao longo dos dias seguintes.

A transferência do embrião, ocorrendo após alguns dias de cultivo, é um passo crucial. Os embriões mais viáveis são selecionados e transferidos para o útero da mulher, seguindo um procedimento semelhante à FIV convencional.

O diferencial primordial da ICSI reside na etapa de fertilização, na qual a técnica permite a introdução direta de um espermatozóide no óvulo. Esta característica é especialmente benéfica em casos de infertilidade masculina, como baixa contagem de espermatozoides, motilidade reduzida ou morfologia anormal. Coma ICSI, nos casos de fatores masculinos graves, há uma maior taxa de fertilização, aumentando, portanto, a taxa de sucesso na FIV

Qual a diferença entre FIV e ICSI? 

A Fertilização In Vitro (FIV) e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) são duas técnicas de reprodução assistida que diferem fundamentalmente no processo de fertilização. Vamos explorar essas diferenças entre esses dois procedimentos.

Vale a pena recapitular, ainda que brevemente, como ocorre a FIV para que seja possível realizar a diferenciação da Fertilização In Vitro entendida como convencional, daquela que utiliza a técnica da ICSI. 

Fertilização In Vitro

Na FIV convencional, óvulos e espermatozóides são coletados e colocados em uma placa de cultura. Nesse ambiente controlado, os espermatozoides são deixados para fertilizar os óvulos naturalmente, ocorrendo fora do corpo da mulher, seja em uma placa de cultura ou em uma incubadora. Vários espermatozóides são posicionados próximos ao óvulo, e o processo natural de seleção ocorre, onde um ou mais espermatozoides podem penetrar no óvulo.

Principais diferenças entre FIV e ICSI

As diferenças-chave entre essas técnicas residem no método de fertilização, na precisão da seleção de espermatozóide e nas indicações clínicas. Enquanto na FIV tradicional os espermatozoides são posicionados próximos aos óvulos para fertilização natural, na ICSI a fertilização ocorre por meio da injeção direta de um espermatozóide no óvulo. 

Ambas as técnicas têm suas vantagens e são escolhidas com base nas necessidades específicas de cada paciente. Enquanto a FIV convencional pode ser suficiente em muitos casos, a ICSI oferece uma abordagem mais direta e eficaz, especialmente em situações de infertilidade masculina.

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Em quais situações da FIV é recomendado a ICSI? 

A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) destaca-se como uma escolha recomendada em diversas situações específicas durante os procedimentos de Fertilização In Vitro (FIV). 

Baixa qualidade dos espermatozoides

Principalmente benéfica em cenários envolvendo desafios relacionados à qualidade ou quantidade de espermatozoides, a ICSI é uma técnica avançada que oferece soluções personalizadas em condições particulares. 

Infertilidade Masculina

Para casos de infertilidade masculina, onde a contagem de espermatozoides é baixa, problemas de motilidade estão presentes, ou há morfologia espermática anormal, a ICSI é frequentemente indicada, garantindo uma fertilização bem-sucedida ao selecionar precisamente espermatozoides saudáveis.

FIV Mal Sucedida

Além disso, a ICSI é uma opção valiosa em situações de falhas anteriores de fertilização durante ciclos de FIV convencional, proporcionando uma abordagem direta e eficaz para superar obstáculos específicos que podem ter impedido a fertilização. 

Infertilidade Sem Causa Aparente

Nos casos de infertilidade inexplicada, onde a razão para a dificuldade de engravidar não é clara, a ICSI é sugerida como uma medida para aumentar as chances de sucesso. 

Azoospermia Obstrutiva

Em casos de azoospermia obstrutiva, nos quais há uma ausência de espermatozoides devido a bloqueios no sistema reprodutivo, a ICSI pode ser utilizada, utilizando espermatozoides obtidos por aspiração testicular ou procedimentos semelhantes. 

A ICSI também é frequentemente empregada quando espermatozoides congelados são utilizados, visando melhorar as taxas de fertilização em face das possíveis alterações na integridade dos espermatozoides devido ao processo de congelamento.

A decisão de recomendar a ICSI é uma cuidadosa avaliação que leva em consideração a situação individual de cada paciente e casal. A equipe médica considera fatores específicos de infertilidade, histórico clínico e outros elementos para determinar a melhor abordagem a ser adotada, visando o alcance do sucesso nos procedimentos de FIV.

Conclusão

Em conclusão, a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides representa um avanço extraordinário na área de fertilização assistida. Sua precisão e eficácia a tornam uma opção indispensável para casais que buscam concretizar o sonho da parentalidade em circunstâncias em que a fertilidade natural é comprometida. A ICSI não apenas oferece resultados positivos, mas também representa uma promissora linha de pesquisa e desenvolvimento na constante evolução da medicina reprodutiva, proporcionando esperança e soluções concretas a milhares de casais em todo o mundo.

Se você está enfrentando dificuldades para engravidar ou se já passou por algum procedimento de reprodução assistida sem sucesso, saiba que é possível avaliar o seu caso e considerar novas opções.

Entre em contato e agende já uma consulta com o Dr. Pedro Peregrino, médico especialista da Clínica Venvitre.

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