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Congelar Embriões ou Óvulos? O que é melhor?

Saiba a diferença entre congelamento de óvulos e embriões e descubra a melhor opção! 

A medicina reprodutiva tem avançado de maneira notável nas últimas décadas, proporcionando opções cada vez mais seguras e eficazes para aqueles que desejam adiar a maternidade ou paternidade.

Esses avanços não só aumentaram as chances de sucesso em tratamentos de fertilização, como também ampliaram as possibilidades para que indivíduos e casais possam planejar suas famílias de acordo com suas necessidades e circunstâncias pessoais.

Entre as diversas opções disponíveis, duas das mais discutidas e utilizadas atualmente são o congelamento de embriões e o congelamento de óvulos.

No entanto, a decisão entre congelar embriões ou óvulos pode ser complexa e depende de vários fatores, incluindo a situação de relacionamento da mulher e seus planos de vida.

É fundamental que os indivíduos e casais estejam bem informados sobre as vantagens e desvantagens de cada método para tomar a melhor decisão possível para suas circunstâncias específicas.

Este texto busca esclarecer essas dúvidas e fornecer informações sobre como funciona o congelamento de embriões, as diferenças entre o congelamento de óvulos e embriões, a qualidade dos embriões congelados ao longo do tempo e a duração máxima de armazenamento.

Com essas informações, esperamos ajudar aqueles que estão considerando essas opções a tomar uma decisão informada e confiante sobre o futuro de sua fertilidade.

baixe o infográfico e descubra como congelar embrioes

Como funciona o congelamento de embriões?

O congelamento de embriões é um processo que envolve várias etapas, começando com a estimulação ovariana.

Esta fase utiliza hormônios para estimular os ovários a produzir múltiplos óvulos, em vez de apenas um único óvulo que é liberado durante um ciclo menstrual normal.

Após a estimulação, os óvulos são coletados através de um procedimento conhecido como aspiração folicular, que é feito sob anestesia.

Uma vez que os óvulos são coletados, eles são fertilizados com espermatozoides em laboratório, formando embriões. Esses embriões são então observados por alguns dias para garantir que estejam se desenvolvendo adequadamente.

Os embriões de boa qualidade são selecionados para o congelamento.

O método mais comum e eficaz de congelamento utilizado hoje é a vitrificação, que envolve o resfriamento ultrarrápido dos embriões para prevenir a formação de cristais de gelo que poderiam danificá-los.

Depois de congelados, os embriões são armazenados em tanques de nitrogênio líquido, onde podem permanecer por anos até que a pessoa ou o casal esteja pronto para usá-los.

Quando chega o momento de usar os embriões, eles são descongelados e transferidos para o útero da mulher durante uma fase específica do seu ciclo menstrual para maximizar as chances de sucesso da gravidez.

É melhor congelar óvulos ou embriões?

A decisão entre congelar óvulos ou embriões é altamente pessoal e depende de uma série de fatores, incluindo a idade da mulher, sua situação de relacionamento, planos futuros e considerações médicas.

Aqui estão alguns dos principais aspectos a serem considerados:

Vantagens do congelamento de embriões:

  • Taxas de sucesso mais altas: Em geral, os embriões congelados têm taxas de sobrevivência ao descongelamento e de implantação mais altas do que os óvulos congelados.
  • Maior previsibilidade: Como os embriões já passaram pelo processo de fertilização, é possível selecionar aqueles que estão se desenvolvendo bem, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida.
  • Possibilidade de testes genéticos: Embriões podem ser testados para alterações genéticas antes do congelamento, o que pode ajudar a evitar doenças genéticas hereditárias.

Vantagens do congelamento de óvulos:

  • Maior flexibilidade: Mulheres solteiras ou que não têm um parceiro masculino podem optar pelo congelamento de óvulos, permitindo-lhes escolher um parceiro ou doador de esperma no futuro.
  • Autonomia reprodutiva: Congelar óvulos permite que a mulher preserve sua fertilidade sem a necessidade de decidir imediatamente sobre a fertilização e a criação de embriões.
  • Menores considerações éticas e legais: Algumas pessoas preferem congelar óvulos em vez de embriões para evitar dilemas éticos e legais relacionados ao descarte de embriões não utilizados.

De qualquer maneira, a consulta com um médico especialista é necessária para que múltiplos fatores sejam analisados antes da tomada de decisão. Dessa forma, será possível compreender qual a melhor opção para você.

Embrião congelado perde a qualidade?

Uma das perguntas mais comuns sobre o congelamento de embriões é se eles perdem qualidade ao serem congelados e descongelados. Graças aos avanços na tecnologia de vitrificação, os embriões podem ser congelados e descongelados com mínimas perdas de qualidade.

A vitrificação reduz a formação de cristais de gelo, que são a principal causa de danos durante o processo de congelamento tradicional (criopreservação lenta).

As taxas de sobrevivência dos embriões vitrificados são bastante altas, e não há diferença significativa nas taxas de gravidez e nas taxas de nascimento entre embriões frescos e embriões que foram vitrificados e depois descongelados.

No entanto, é importante escolher uma clínica com experiência e uma boa reputação, já que a técnica e a competência dos profissionais podem impactar o resultado.

Quanto tempo pode ficar congelado o embrião?

Os embriões podem ser congelados por longos períodos de tempo sem perda significativa de viabilidade. Embriões congelados por mais de 10 anos ainda podem resultar em gravidez e nascimento bem-sucedido.

A duração máxima para a qual um embrião pode ser congelado e ainda ser viável não é completamente conhecida, mas existem relatos de nascimentos de embriões que foram congelados por mais de 25 anos.

A legislação sobre o tempo máximo permitido para armazenamento de embriões varia de país para país. Em algumas jurisdições, há limites legais para o período de armazenamento, enquanto outras permitem que os embriões sejam armazenados indefinidamente.

É importante que os indivíduos e casais que optam por congelar embriões estejam cientes das leis e regulamentações locais, assim como das políticas específicas da clínica de fertilidade que estão utilizando.

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Conclusão

A escolha entre congelar embriões ou óvulos é uma decisão profundamente pessoal e complexa, influenciada por uma variedade de fatores médicos, emocionais, éticos e legais.

O congelamento de embriões oferece taxas de sucesso ligeiramente mais altas e a possibilidade de testes genéticos, enquanto o congelamento de óvulos oferece maior flexibilidade e autonomia reprodutiva.

Independentemente da escolha, ambos os métodos são opções viáveis para preservar a fertilidade e podem proporcionar uma sensação de segurança para aqueles que desejam adiar a maternidade ou paternidade.

É essencial que os indivíduos e casais consultem especialistas em fertilidade e considerem cuidadosamente suas circunstâncias e valores pessoais ao tomar essa decisão.

Com os contínuos avanços na tecnologia de congelamento e nas técnicas de fertilização, o futuro da reprodução assistida parece promissor, oferecendo cada vez mais oportunidades para que as pessoas realizem seus sonhos de ter uma família, independentemente das adversidades que possam enfrentar ao longo do caminho.

Por isso, não deixe de agendar uma consulta com um médico especialista. Tire suas principais dúvidas e entenda qual a melhor opção para você!

Histeroscopia Diagnóstica ou Cirúrgica: Qual a diferença?

Saiba como diferenciar as Histeroscopias e reconhecer qual a melhor opção para você! 

A histeroscopia é um procedimento médico crucial utilizado para examinar o interior do útero, fornecendo informações precisas sobre a saúde uterina e possíveis condições patológicas. É uma técnica amplamente empregada na prática ginecológica, tanto para diagnóstico quanto para tratamento de diversas afecções uterinas. Nesse contexto, existem duas modalidades principais de histeroscopia: a diagnóstica e a cirúrgica, cada uma com suas próprias indicações e abordagens específicas. Essas duas formas de histeroscopia desempenham papéis fundamentais na medicina ginecológica moderna, permitindo uma abordagem precisa e individualizada para as necessidades de cada paciente. 

Neste artigo, exploraremos em detalhes as diferenças entre a histeroscopia diagnóstica e cirúrgica, destacando suas finalidades, procedimentos e benefícios, a fim de proporcionar uma compreensão abrangente desses importantes procedimentos médicos.

baixe o infográfico sobre Histeroscopia Diagnóstica

Para que serve a Histeroscopia Diagnóstica? 

Este procedimento permite uma visualização direta da cavidade uterina, fornecendo informações detalhadas sobre a presença de quaisquer anormalidades ou condições patológicas. Durante a histeroscopia diagnóstica, um histeroscópio fino e flexível é cuidadosamente inserido através do colo do útero até a cavidade uterina. Este instrumento é equipado com uma pequena câmera de vídeo na extremidade, que transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo ao médico uma visualização clara do interior do útero.

Além da câmera de vídeo, o histeroscópio também é equipado com uma fonte de luz, que ilumina a cavidade uterina, facilitando a identificação de quaisquer anormalidades. Durante o procedimento, o médico pode inspecionar minuciosamente a parede uterina em busca de pólipos, miomas, aderências, malformações uterinas ou quaisquer outras condições que possam estar presentes. A histeroscopia diagnóstica é frequentemente realizada como parte da investigação de sintomas como sangramento uterino anormal, dor pélvica crônica, infertilidade inexplicada ou abortos recorrentes.

Este procedimento é geralmente realizado em laboratórios especializados ou em ambiente hospitalar, sob anestesia local ou sedação leve, para garantir o conforto do paciente durante o exame. Uma vez concluída a histeroscopia diagnóstica, as imagens capturadas durante o procedimento são analisadas cuidadosamente pelo médico, permitindo o diagnóstico preciso de quaisquer anormalidades uterinas presentes. Essas informações são essenciais para orientar o tratamento adequado e personalizado para cada paciente, visando melhorar sua saúde uterina e qualidade de vida.

Para que serve a Histeroscopia Cirúrgica? 

A histeroscopia cirúrgica, também conhecida como histeroscopia operatória, é um procedimento médico utilizado não apenas para diagnosticar, mas também para tratar uma variedade de condições uterinas. Ao contrário da histeroscopia diagnóstica, que se concentra principalmente na visualização e diagnóstico de anormalidades uterinas, a histeroscopia cirúrgica permite intervenções terapêuticas durante o mesmo procedimento. 

No caso da Histeroscopia cirúrgica, é importante que uma avaliação prévia seja realizada por um médico ginecologista. Neste sentido, é possível que exames prévios sejam solicitados para confirmar a necessidade do procedimento. Todas as indicações deverão ser discutidas com o médico responsável pelo seu caso. 

Quais as principais diferenças entre as histeroscopias?

Anteriormente, foi possível observar de maneira mais ampla para que serve cada uma das Histeroscopias. No entanto, como o presente artigo possui o intuito informativo, abaixo, você terá acesso as principais diferenças entre a histeroscopia diagnóstica e cirúrgica.

Elas se concentram nos seguintes pontos:

1) Propósito do Procedimento

A Histeroscopia Diagnóstica tem como objetivo principal a visualização e diagnóstico de condições uterinas, como pólipos, miomas, aderências e malformações. Por outro lado, a Histeroscopia Cirúrgica, além do diagnóstico, também permite intervenções terapêuticas para tratar as condições identificadas durante o procedimento.

2) Natureza do Tratamento

A Histeroscopia Diagnóstica não envolve tratamento ativo das anormalidades encontradas, sendo focada apenas na identificação e diagnóstico, por outro lado, a Histeroscopia Cirúrgica permite a realização de procedimentos terapêuticos, como remoção de pólipos, miomas, aderências ou correção de malformações uterinas, durante o mesmo procedimento.

3) Anestesia e Sedação

A Histeroscopia Diagnóstica pode ser realizada com anestesia local ou sedação leve, dependendo da preferência do paciente e da recomendação médica. No entanto, a Histeroscopia Cirúrgica geralmente requer sedação mais profunda ou anestesia geral, especialmente quando envolve procedimentos cirúrgicos mais invasivos.

4) Complexidade do Procedimento

A Histeroscopia Diagnóstica geralmente é mais rápida e menos complexa, pois não envolve procedimentos terapêuticos adicionais. Por outro lado, a Histeroscopia Cirúrgica pode ser mais demorada e exigir habilidades técnicas adicionais, especialmente durante a realização de procedimentos cirúrgicos dentro da cavidade uterina.

5) Recuperação Pós-Procedimento

A Histeroscopia Diagnóstica geralmente tem um tempo de recuperação mais curto e menos desconforto pós-procedimento, já que não envolve manipulação ou remoção de tecidos uterinos. No entanto, a Histeroscopia Cirúrgica pode exigir um período de recuperação mais longo, especialmente se forem realizados procedimentos cirúrgicos mais invasivos, como a remoção de miomas ou aderências.

Qual escolher?

A escolha entre histeroscopia diagnóstica e cirúrgica depende das necessidades e condições específicas de cada paciente. Se o objetivo é apenas diagnosticar, a histeroscopia diagnóstica é suficiente. Por outro lado, se forem encontradas anormalidades que requerem tratamento imediato, a histeroscopia cirúrgica é a opção mais adequada. No entanto, essa avaliação deverá ser realizada juntamente com o médico ginecologista. 

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Conclusão 

 A histeroscopia, seja diagnóstica ou cirúrgica, desempenha um papel fundamental na prática ginecológica moderna, oferecendo uma abordagem precisa e personalizada para o diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições uterinas. A diferenciação entre os dois tipos de histeroscopia reside principalmente no propósito do procedimento e na extensão da intervenção terapêutica oferecida.

É importante ressaltar que ambos os tipos de histeroscopia oferecem benefícios significativos em termos de precisão diagnóstica, menor invasividade, tempo de recuperação reduzido e menor risco de complicações em comparação com procedimentos cirúrgicos mais invasivos.

Em última análise, a escolha entre histeroscopia diagnóstica e cirúrgica deve ser feita em consulta com um médico especialista, considerando cuidadosamente os benefícios e riscos de cada opção, bem como as necessidades e preferências individuais da paciente. Ambos os procedimentos representam avanços importantes na medicina ginecológica e desempenham um papel crucial na melhoria da saúde uterina e na qualidade de vida das mulheres em todo o mundo.

Entre em contato e agende já uma consulta com o Dr. Pedro Peregrino, médico especialista da Clínica Venvitre. Tire dúvidas e busque soluções!

Ovário Policístico: 4 tratamentos para Anovulação

Problemas com a ovulação? Saiba o que é possível fazer para cuidar da sua saúde reprodutiva 

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) representa uma condição complexa que influencia significativamente a saúde reprodutiva de muitas mulheres. Caracterizada por desequilíbrios hormonais, essa síndrome pode desencadear a anovulação, um fenômeno que compromete a liberação regular de óvulos pelos ovários. A importância desse processo torna-se evidente ao considerar seus impactos diretos na fertilidade feminina. Esta condição, frequentemente desafiadora, exige abordagens específicas para restabelecer a harmonia hormonal e promover a ovulação.

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Ao longo deste artigo, vamos aprofundar nossa compreensão sobre o que é a anovulação, discutir a intrincada relação que ela mantém com a Síndrome dos Ovários Policísticos e, sobretudo, explorar quatro tratamentos eficazes que se mostram promissores nessa jornada desafiadora.

O que é Anovulação?

A anovulação, marcada pela ausência do crucial processo de liberação mensal de um óvulo pelos ovários, constitui um elemento fundamental na compreensão das dificuldades reprodutivas enfrentadas por algumas mulheres. Enquanto em  mulheres com ovulação regular esse evento acontece de maneira previsível a cada mês, aquelas que enfrentam anovulação podem vivenciar uma ovulação irregular ou até mesmo inexistente. Essa irregularidade menstrual decorrente da anovulação não apenas altera o ciclo, mas também se apresenta como uma das principais causas subjacentes das complexidades relacionadas ao processo de engravidar. 

No contexto específico da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), a anovulação assume um papel proeminente, sendo uma característica comum que intensifica os desafios reprodutivos enfrentados por mulheres que lidam com essa condição. Compreender a anovulação não apenas como um sintoma isolado, mas como parte integrante de um conjunto de desequilíbrios hormonais, é essencial para abordar eficazmente os obstáculos à fertilidade associados a essa condição.

Quem tem Ovário Policístico pode engravidar naturalmente?

Embora a SOP esteja associada a dificuldades de fertilidade, muitas mulheres com essa condição conseguem engravidar naturalmente com as abordagens corretas. A anovulação pode ser um obstáculo, mas existem tratamentos e estratégias que visam regularizar os ciclos menstruais e facilitar a gestação. A busca por orientação médica é fundamental para avaliar a situação específica de cada mulher e determinar o melhor curso de ação.

Ovário Policístico e Anovulação

A relação entre o ovário policístico e a anovulação reside na disfunção hormonal associada à SOP. Nessa condição, os ovários podem conter pequenos cistos, resultantes do desenvolvimento anormal dos folículos. Esse desequilíbrio hormonal interfere na maturação e liberação dos óvulos, contribuindo para a anovulação. Ademais, a SOP está frequentemente relacionada à resistência periférica à insulina, o que pode agravar os problemas de ovulação. Compreender essa interconexão é essencial para direcionar os tratamentos de maneira eficaz.

Qual o tratamento para Anovulação?

Além dos tratamentos específicos para SOP, as mulheres que enfrentam anovulação podem considerar abordagens direcionadas a esse desafio específico. Algumas opções incluem:

1) Medicamentos para Estimular a Ovulação: 

O tratamento para estimular a ovulação é uma abordagem crucial em casos de anovulação, onde a liberação regular de óvulos pelos ovários é comprometida. Esse procedimento visa restabelecer a regularidade do ciclo menstrual e melhorar as chances de engravidar.. A estratégia comum envolve o uso de medicamentos que influenciam os processos hormonais, estimulando o desenvolvimento e a liberação dos óvulos.

Esses medicamentos atuam diretamente no sistema reprodutivo, alterando a produção e regulação dos hormônios envolvidos no ciclo ovariano. Em geral, o tratamento visa corrigir desequilíbrios hormonais específicos que contribuem para a anovulação. A administração desses medicamentos é geralmente iniciada no início do ciclo menstrual, quando a influência hormonal é mais significativa.

A eficácia do tratamento é monitorada através de exames de ultrassom para avaliar o desenvolvimento dos folículos ovarianos. A dosagem dos medicamentos pode ser ajustada durante o ciclo conforme a resposta do organismo. Uma vez que os folículos atingem um tamanho adequado, a administração dos medicamentos pode ser interrompida, e a ovulação é desencadeada por meio de um hormônio específico.

2) Inseminação Intrauterina (IIU):

A inseminação intrauterina (IIU) é um procedimento meticulosamente planejado, fundamentado na introdução direta de espermatozoides no útero durante o período ovulatório. Ao ser realizado durante a janela fértil do ciclo menstrual, a IIU visa aproveitar o momento mais propício para a fertilização, quando o óvulo está pronto para ser fecundado. Esta estratégia direcionada busca otimizar as condições para a engravidar, aproveitando a proximidade física dos espermatozoides ao local onde ocorre o encontro com o óvulo.

3) Fertilização In Vitro (FIV):

A fertilização in vitro (FIV) destaca-se como um método altamente avançado e meticuloso na busca por superar desafios relacionados à anovulação e outros complexos problemas de fertilidade. Neste procedimento, o processo é levado para fora do corpo, permitindo um controle preciso sobre as etapas cruciais. Inicialmente, os óvulos são cuidadosamente coletados da mulher e, em seguida, são fertilizados em laboratório com os espermatozoides do parceiro ou de um doador, dependendo da situação específica.

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O ambiente controlado do laboratório proporciona condições ideais para a fertilização, permitindo que os embriões se desenvolvam antes de serem criteriosamente selecionados para a implantação no útero. Essa técnica avançada não apenas supera possíveis desafios associados à anovulação, mas também oferece uma solução direta para uma variedade de problemas de fertilidade que podem estar presentes.

4) Medicamentos para regulação hormonal 

Os medicamentos para regulação hormonal desempenham um papel essencial no tratamento da anovulação associada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Essa abordagem busca restabelecer o equilíbrio hormonal e controlar os sintomas característicos da SOP, que incluem ciclos menstruais irregulares e desregulação na produção de androgênios, os hormônios masculinos.

Esses medicamentos para regulação hormonal são parte integrante de uma abordagem abrangente para lidar com a anovulação na SOP. A escolha específica do medicamento e sua dosagem serão determinadas pelo profissional de saúde, levando em consideração a resposta individual da paciente e os objetivos do tratamento. Essa abordagem busca não apenas tratar os sintomas imediatos, mas também abordar as causas subjacentes da anovulação associada à SOP.

É importante salientar que, os tratamentos não necessariamente atuarão de maneiras isoladas. É possível que para o uso de uma técnica de reprodução assistida, seja necessário, concomitantemente, o uso de medicamentos tanto para estimulação ovariana quanto para regulação hormonal, ambos causados pelos sintomas do Ovário Policístico. 

Conclusão

Enfrentar a anovulação associada ao ovário policístico demanda uma abordagem cuidadosa e personalizada. Os tratamentos variam desde a regulação hormonal até procedimentos avançados de reprodução assistida, refletindo a complexidade dessa condição. A consulta a um especialista em fertilidade é essencial para avaliar as circunstâncias individuais, proporcionando a melhor chance de sucesso ao decidir engravidar. Com o apoio adequado, é possível superar os desafios da anovulação e buscar a realização do sonho da maternidade.

Você está passando por preocupações quando o assunto é fertilidade? Não hesite em procurar ajuda! Entre em contato e agende já uma consulta com o Dr. Pedro Peregrino, médico especialista da Clínica Venvitre.

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